No final do ano passado meu amigo Fadinha Ricardo publicou
um post em seu
blog
falando sobre saudade. Concordo com o sua afirmação. Como escrevi nos
comentários daquele post, em 2004 foi feita uma sondagem a tradutores
profissionais por uma empresa britânica e a palavra “saudade” do
português foi eleita como uma das mais difíceis de se
traduzir.
O bom porém da saudade é quando você mata ela. Que sensação boa!!
Resolvi tocar nesse assunto porque meu irmão veio me visitar. Nos
últimos dois finais de semana pude estar com ele e dar uma passeada pela
Itália. Tantos lugares, tantas emoções, tantas lembranças… enfim, nos
divertimo à beça. A lista de lugares por onde passamos seria longa de
mais pra contar, então vou deixar somente os nomes das cidades (os nomes
que eu sei em português sem ficar procurando no google eu coloquei em
português, caso contrário deixei em italiano):
Milão, Como, Turim e Monza no primeiro final de semana.
[caption id=”” align=”aligncenter” width=”288” caption=”Eu e meu
irmão… A cidade de Como lá em baixo”][/caption]
No segundo final de semana (em itálico as cidades pelas quais só
passamos brevemente): Verona, Padova, Rovigo, Badia, Giaciano con
Baruchela, Castelmassa, Ferrara, Bologna, Firenze, Pisa. Na última
ficamos em um camping muito bom e depois nos separamos: eu voltei pra
Milão e ele continuou sua exploração turística da Itália indo pra Lucca.
Neste exato momento o avião dele está partindo de Roma e aposto que está
morrendo de vontade de mostrar as fotos… Vou dar uma de spoiler e
adiantar algumas.
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| [caption id=”” align=”aligncenter” | [caption id=”” align=”aligncenter” |
| width=”288” caption=”Autódromo de | width=”288” caption=”Agora eu no |
| Monza”][/caption] | eb.google.com/lh/photo/ztz31joyXRzwE |
| | M05e-ghBA?feat=embedwebsite)[/capti |
| | on] | +———————————————————+———————————————————+
Apesar de morar em Milão há cerca de 1 ano e meio, nunca tinha subido em
cima do Duomo. Fiquei pensando que tem coisas que a gente faz só como
turista e muitas vezes não aproveita a cidade aonde vive. Dois exemplos:
1. Morei na cidade de São Paulo por 4 anos e não visitei quase nenhum
ponto turístico; 2. Conheço pessoas que moram/moravam em Paris e nunca
subiram na torre Eiffel. Sendo guia turístico do meu irmão eu finalmente
pude subir no Duomo (ainda falta eu ver o afresco “A última Ceia”, já
que estava lotado e não pudemos ver).
[caption id=”” align=”aligncenter” width=”216” caption=”Em cima do
Duomo de Milão”][/caption]
Sábado à noite, jantar com os brasileiros (e “agregados”). Acho que deu
pra ele conhecer como é o dia-a-dia/final de semana dos estudantes
brasileiros na Itália.
[caption id=”” align=”aligncenter” width=”288”
caption=”Jantar”][/caption]
Também fizemos um passeio de barco no belíssimo Lago de Como.
[caption id=”” align=”aligncenter” width=”288” caption=”Lago de
Como”][/caption]
Antes que me perguntem “o que vocês foram fazer em cidadezinhas
não-turísticas como Badia, Giaciano con Baruchela, etc?”. Foi em
Giaciano con Baruchela que meu bisavô nasceu. Foi emocionante ver o
livro com seu registro de nascimento em 1874!! Mas as fotos daí pra
frente ficaram só com ele… vou ter que esperar ele chegar no Brasil.
Pra terminar, volto ao título desse post: saudade é ruim, mas quando a
gente mata é bom de mais. Boa viagem, Rafa.
E a contagem regressiva pra volta pro Brasil começou!